segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Semana da Criança




Na Semana da Criança a escola  realizou várias atividades: jogos,competições,ginástica e danças,também  teve uma merenda especial com cachorro quente, refrigerante e bolo. Houve apresentação  do Coral desenvolvido no Programa Mais Educação.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dançarte



Apresentação do Painel Histórico " A Origem "


Resgatando o Histórico da Escola EMEF Patrício Dias Ferreira


Histórico Patrício Dias Ferreira
A Escola Municipal de Ensino Fundamental “PATRÍCIO DIAS FERREIRA”, fundada em 10 de Setembro de 1996, localizada na Av. Lima e Silva S/N, RS 30 km 2, no antigo prédio do Patronato Agrícola e Industrial “Patrício Dias Ferreira”. Fundado em 19 de Setembro de 1956, com base legal no Decreto de Utilidade Publica Federal 68098, Decreto de Utilidade Publica Estaduais 19706 e Decreto de Utilidade Publica Municipal nº 24. Um sonho da Família Patrício Dias Ferreira.
Patrício Dias Ferreira nasceu em 12 de outubro de 1888, na sede da Fazenda Boa Vista, hoje ainda de propriedade da família, filho de Honório Dias Ferreira e de Francelina Rodrigues Dias, único filho legitimo do casal Patrício Dias que ao longo dos anos de casado adotaram cinco crianças. Um autodidata, na época não havia escola de fácil acesso como nos tempos atuais, durante alguns anos estudou em Santa Maria, sob a responsabilidade de professores que se organizavam e forneciam pensão aos alunos. Depois desse período manteve o hábito de leitura, mantinha uma grande bibliografia em sua casa, assinava revistas francesas que traziam artigos sobre os mais variados assuntos. Fazia questão de comentar com seus filhos sobre assuntos mais diversos e acontecimentos no mundo, estimulava a leitura, ressaltando a importância de falar e entender outro idioma. Um dos assuntos muito mencionado por Senhor Patrício era o problema do futuro, o êxodo Rural. Casaram-se aos 25 anos com Manoela Velho Dias, filha única do Dr. Matias de Campos Velho, único e primeiro médico residente em Caçapava do Sul. Teve 8 filhos, sendo dois portadores de deficiência, todos nascidos e criados em Caçapava do Sul, embora todos tenham estudado em Porto Alegre, escolas Franciscanas(meninas) e Jesuítas(meninos). Fato importante a ser registrado é sobre o registro de seus filhos uns foram registrados com sobrenome Dias Ferreira e outros somente Dias, devido à certidão de casamento estar Patrício Dias diferente da certidão de nascimento.  Por isso a diferença no sobrenome dos seus filhos.
Tinha muito gosto por viagens cruzeiro pela Europa, Montevidéu, Buenos Aires, sempre acompanhado de sua esposa, que não admitia separar-se por um só dia, e de filhos que não estivessem em período escolar. Viagem esta repetida anuamente até que sua saúde o permitisse.
A Escola “Patronato” recebeu este nome devido ao sonho do Sr. Patrício Dias Ferreira em ver em sua propriedade uma escola, auto-sustentável, que ensinasse as lidas do campo e ao mesmo tempo o 1º Grau. 
No dia 21 de Março de 1960 Senhor e Senhora Patrício Dias Ferreira assinaram a escritura de doação da área de 18 Ha de campo para que ali fosse construída uma escola para meninos modelo de internato. No evento estavam presentes Esmael Vivian, Baby Piguinatari, o qual financiou a obra, Marino Casa Nova e Mariano Rocha. As obras duraram até ano de 1964, seu primeiro diretor foi o Sr. Marino Casanova e na época oferecia oficinas de carpintaria, parreirais, olaria, aviário e horta. Quando o Sr. Marino Casanova deixou a diretoria assumiu a Sra. Helena Barcelos, foi uma pessoa incansável a frente da instituição,  mas sofreu muita resistência. Durante o seu período a política começou a interferir no seu funcionamento e o Patronato começou a apresentar dificuldades na sua estrutura física, passou por depredações e conseqüentemente veio a má conservação. Conforme Sra. Ruth Velho Dias.
Dona Ruth conta ainda que seu pai era um homem de muita estima pelos empregados e por Caçapava do Sul por esse motivo foi um dos maiores doadores de terras para implementação de prédios no município, exemplo disso são o prédio da Hidráulica hoje CORSAN, Associação de Pais e Amigos Excepcionas, terreno doado onde hoje é o prédio atual da Industria de Alimento Urbanu’s, espaço esse pequeno e muito central o que não possibilitou a construção do prédio então foi feito uma permuta com um terreno do Sr. Wantuil Miranda, onde é hoje é  a sede da APAE; Centro de Tradições Gauchas Sentinela dos Cerros, Praça Matias Velho, Terreno em frente ao cemitério da Boa Vista para que ali fosse criado pelo estado uma escola para filhos de empregados rurais e desejava que fosse auto-sustentável, clausula esta que não foi deferida pelo estado, que alegou,  através de uma telegrama que dizia “quem sabe as necessidades do estado é o próprio estado e não seria aceita doações com clausulas. Passado 30 anos nada foi construído desta forma o terreno foi restituído a família; Casa do Estudante, que nunca chegou a ser construída e ajudou na construção do Ginásio Caçapavano, hoje Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção e ainda estimava a preservação de monumentos históricos com a muralha, tombada como patrimônio histórico pelo município, que cercava a cidade de Caçapava do Sul, que se encontra na Rua Sete de Setembro nos fundos de uma propriedade da família. Conta dona Ruth com muita vivacidade que um dia caminhando pelos campos de mãos dadas com seu pai avistaram um carroceiro e este estava pegando pedras da referida muralha,  Sr. Patrício aproximou-se e disse que não podia pegar as aquelas pedras. O homem saiu esbravejando “esse velho é tão miserável que nem pedra da aos pobres” neste momento seu Patrício seguiu a passos e comentou “viste minha filha o homem é tão sem cultura que nem sabe do que se trata aquelas pedras”.  
No período de 1969 a 1985, nas dependências do Patronato, funcionou a Escola Particular de 1º Grau Incompleto “Dr. Rubens da Rosa Guedes”, sua primeira diretora foi a professora Cecília Paz Vargas (1969 a 1972); seguido pela professora Helena Carmem R. Barcellos (1973 a 1982); Eugenia Brum da Rosa (1983); Abrilina da Silveira Ribeiro (1984); Inara Bairros Shimidt (1985). A escola foi desativada em 1985 quando estava sob a orientação do Grupo de Representação da 13ª DE. Em 03 de Março de 1986 voltou a funcionar agora sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), em anexo a Escola Municipal Nossa Senhora das Graças. Tendo com responsável a vice-diretora professora Lea Conceição F. Chaves (1986 a 988); Maria Leone Marques(1989 a 1992); Leslie Maíca de Melo( 1993 a 1997). Em 1994 a escola passou a ter uma equipe diretiva formada: Márcia Miolo Dias, supervisora; que passou a freqüentar a escola uma vêz por semana, e a orientadora Denize Maria Araujo Ragagnin, que freqüentava a escola diariamente, responsável pelas reuniões pedagógicas com os demais professores na sede da E.M. Nossa Sra. Das Graças. No ano de 1997 a professora Neuza Maria Dourado Trindade passou a freqüentar a escola diariamente.  Nestas condições funcionou até 1997.
No ano de 1995 foi inaugurada a Casa da Criança, no andar térreo, com atividades de artesanato, panificação, técnicas domesticas, horta, jardinagem, coral e aulas de reforço.
Em 10 de Setembro de 1996 criou-se o Decreto Executivo Nº 752/96, assinado pelo Prefeito em exercício Sr. Roberto Antonio Machado, que criou a Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Patrício Dias Ferreira.
No ano de 1998 a escola obteve sua autonomia através do parecer, 267/98 de 03 de Março, do Conselho Estadual de Educação e passou a funcionar nos dois turnos: de 1º a 5º série no turno da manhã e 1º a 3º serie a tarde.  A equipe diretiva formada com as professoras Leslie Maica Melo, diretora;  Neusa Maria Dourado Trindade, supervisora e Denise Maria Araujo Ragagnin,  orientadora. E, mais 17 professores, 2 funcionários e 150 alunos. De 2008 a 2009, a direção era da Professora Gislaine Huerta Freitas e Milaine Rodrigues.
Atualmente a Escola Municipal de Ensino Fundamental Patrício Dias Ferreira atende 263 alunos, 152 no turno da manhã e 111 no turno da tarde.
A escola conta com uma estrutura organizacional com 35 salas, 1 sala de Atendimento Educacional Especializado(AEE) implementada em 2008 a partir do  Decreto 6571/2008,  sendo reativada em 2010 através do Programa de Implantação de Salas de Recurso Multifuncionais do MEC, atende 18 alunos,  com as mais variadas necessidades especiais (Síndrome de Down, Baixa Visão, Autismo e Deficiência  Auditiva); 1 sala de informática, 1 secretaria, 1 sala para direção e supervisão, 1  sala dos professores, 1 biblioteca, 5 banheiros, 1 cozinha, 1 refeitório e nove salas de aula com no máximo 20 alunos.
No térreo funciona o projeto Mais Educação, instituído através da Portaria Normativa Interministerial Nº- 17, de 24 de Abril de 2007, Dec nº 7.083 de 27/01/2010 e Termo de Adesão em 10/10/2011, coordenado pela professora Fabiana Cornel e mais seis monitores com oficinas de letramento, jornal escolar, futebol, dança, teatro e percussão. A escola desenvolve também o Festival de Dança, Dançarte, desde do ano de 1999 sob responsabilidade e orientação da direção da escola formada pela professora Dirce Maria de Lima Maciel, diretora; Rosane B. Silva Teixeira, vice-diretora;  Maricene Lima e Fabiane Inez Borba, Orientadores Pedagógicos; Edson Aram Krusser, Neila Dias Fagundes e Ioli Dorneles, supervisores pedagógicos; Paulo Sergio Vargas Machado,  secretario;  Enaldo de Souza, monitor;  Antonia da Costa Fernandes e Adair de Jesus Silva, bibliotecários.



Dia da Consciência Negra


Seminário Interno Pibid